terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Vamos poupar MIL Euros, por ano, em compras estrangeiras?

Cada um de nós?
A começar já em 1 Jan de 2012?
Importam-se?

Portugal é um país fantástico e os portugueses são, maioritariamente, pessoas com qualidades únicas, respeitadas por quase todos os povos do mundo. Apesar do momento difícil que vivemos saberemos encontrar, certamente, a melhor solução. Este documento pretende dar um contributo nesse sentido.
Pelo que tenho vindo a analisar, parece que a nossa situação económica é mesmo muito grave. De acordo com vários analistas, o estado económico do nosso país é o pior desde 1892. E não são só os governos que têm a culpa. Durante a nossa democracia já tivémos vários, desde 1974, de várias cores e tendências e o problema mantém-se:
Importam-se mais coisas do que as que se exportam e... poucos parecem importar-se com o assunto.
E isso toca-nos a cada um de nós pois os números dizem que sempre foi assim desde há muitas décadas.

Deveremos chegar em 2011 a um valor da dívida externa portuguesa verdadeiramente astronómico, quase 400 mil milhões de Euros! Cada português deve ao estrangeiro cerca de 40 mil Euros! A nossa dívida externa é maior que a do Brasil em valor absoluto, sabias? Como te sentes sabendo isto? Importas-te?
Claro que a este valor deve ser deduzido o valor do que nos devem. Mesmo assim ficamos com uma dívida líquida de aproximadamente 108% do PIB, ou seja 187 mil milhões de EUROS. São 18.700 euros que calham a cada um de nós. Com juros na ordem dos 10% temos que pagar 1870 euros por ano para manter esta dívida. Se não houvesse juros e todos (os 10 milhões de portugueses) começassemos agora a pagar 1.000 euros por ano, só por volta de 2040 teríamos a conta saldada.
É muito tempo mas acho que vale a pena o desafio pois, uma vez que o mecanismo esteja instalado, há factores que o podem acelerar exponencialmente!

O que achas da ideia? Gostas de Portugal?
Queres começar já a poupar (no mínimo) 1.000 Eur de compras ao estrangeiro em 2012? Tu pessoalmente? E nas decisões da tua empresa ou instituição?
Uma outra solução passa por aumentar as exportações.
Queres começar já a vender (ou apoiar a venda de) 1.000 Eur de produtos ou serviços portugueses ao estrangeiro em 2012?
Queres anotar na tua agenda (ou clicar aqui) para ires fazendo regularmente um ponto de situação?
Ou preferes emigrar e enviar os 1.000 Eur do estrangeiro para cá?

Não sou nacionalista mas gosto muito de Portugal. É aqui que eu vivo e por cá gostaria de continuar a viver, o melhor possível e em liberdade mas, um país livre, não pode ter uma dívida desta dimensão.
Também não concordo com protecionismos económicos ou legislativos. Acho que deve ser a livre concorrência a regular a economia com alguma supervisão do Estado, para que o nível de qualidade se mantenha elevado.
Sou normalmente optimista e acredito que, por maior que seja o problema, se quisermos, há sempre uma boa solução e cada um de nós pode contribuir para que ela se concretize.


Por isso apelo a todos os meus concidadãos que em 2012 continuem ou começem a travar o consumo de produtos e serviços estrangeiros e, em igualdade de circunstâncias, escolham o produto nacional. É assim que se comportam quase todos os cidadãos dos outros países que eu conheço. Preferem o seu produto. Não é uma questão política ou de bairrismo mas sim de consciência e inteligência económica.

A tão falada dívida pública também é muito elevada, cerca de 93,3% do PIB, mas o problema mais grave é mesmo a dívida externa. O pai pode não ser muito poupado mas a família toda é bem pior que ele.


De acordo com profecias ancestrais o próximo ano marcará uma mudança civilizacional. Poderá ser uma mudança de consciência global. É um processo muito subtil, que podemos já observar em muitos movimentos a nível mundial e trata-se de um trabalho essencialmente individual. Tem a ver connosco próprios. Não tem a ver com o nosso chefe, nem com o Presidente, nem com o Papa ou o Rabi.
O ambiente, a sustentabilidade planetária, a saúde, a educação, a protecção civil e a solidariedade social mundial deverão ser os temas a marcar a agenda das pessoas e dos países equilibradamente civilizados pois, com o avançado estado tecnológico a que chegámos, a guerra deixou de ser uma solução viável, como o foi noutras épocas históricas.
Com dívidas e juros elevados vai ser muito mais difícil realizar este trabalho de uma forma consciente e livre. Para não ter que ser uma ditadura a resolver o assunto, temos mesmo que diminuir a dívida e aumentar a receita. Tu. Eu. Nós todos.
  
Por isso, conto contigo para divulgares esta mensagem pelos teus amigos. Rapidamente chegaremos a todos os portugueses que importam. Brevemente estaremos todos, certamente, numa situação muito mais animadora e credível.

Votos de um próspero e consciente 2012!

PIB Portugal em 2010 = 173 mil milhões de Euros

Dívida externa em 2010 = 396 mil milhões de Euros
Dívida externa líquida em 2010 = 187 mil milhões de Euros
Incremento da dívida externa nos últimos anos = aprox 14 mil milhões de Euros por ano
Fonte: Banco de Portugal

Dívida pública em 2010 = 161 mil milhões de Euros


Algumas ideias:
- Em igualdade de circunstâncias e para o mesmo fim, comprar apenas automóveis usados nacionais ou, sendo novos, de marcas com forte incorporação de valor nacional. Por exemplo a Autoeuropa fabrica cá alguns modelos de automóveis. Que tal o Governo dar o exemplo e só comprar aqueles modelos para a sua frota? E a tua empresa? E tu?
- Em investimentos em Novas Tecnologias consultar sempre empresas nacionais. Há muitas soluções com elevada incorporação de valor nacional, com qualidade reconhecida até internacionalmente que devem ser preferidas, em igualdade de circunstâncias.
- Nas comunicações e telecomunicações escolher o operador que maior valor deixa em Portugal.
- Na energia escolher o produtor com maiores investimentos no nosso país.
- Na alimentação, vestuário e calçado preferir produtos com uma forte componente nacional.
- Exportar produtos e serviços.
- Emigrar temporariamente.
- E, já agora, pedir ao Estado para obrigar, por lei, a afixar qual a nacionalidade de origem e % de incorporação nacional em cada produto e serviço.

Um antigo sócio meu dizia-me há uns anos: “Há pessoas ricas e há pessoas com dinheiro e, olha Carlos, não é bem a mesma coisa”.
Pois é! Parece que somos um país rico ... sem dinheiro, mas acredito que ...

Portugal Pode Prosperar!


(também com o apoio de empresas multinacionais que criem valor, postos de trabalho e ânimo aos portugueses)



(com uma nova atitude laboral e empresarial)