quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Formação ou apenas Informação?

Imagine que frequenta uns workshops sobre condução automóvel e, após algumas sessões, fica autorizado a conduzir na via pública. Naturalmente ia correr mal, certo?
Porquê?
Se ouviu de um professor especializado, um guru do automobilismo, durante vários dias ou semanas, todas as regras de trânsito, todos os detalhes técnicos de como usar os comandos de uma viatura e fazer a sua manutenção, porque é que não pode conduzir um automóvel real?
É simples. Porque uma coisa é "formação" e outra é "informação".
Confundem-se correntemente estes dois conceitos.
Saber conduzir envolve não só uma aprendizagem teórica de vários dias como uma aprendizagem prática acompanhada por um perito que, além de ensinar, vai avaliando continuamente a evolução do desempenho do aluno até um dia em que possa dizer: Está apto para fazer uso desta nova competência adquirida.
Há muitos anos que temos o hábito de frequentar workshops e ações de formação, de umas horas ou no máximo 1 dia, preenchemos uma folha de presença e um inquérito de satisfação e julgamos assim ter adquirido uma nova competência. A maior parte destas ditas ações de formação, são meras ações de informação. Fico informado mas, raramente, poderei dizer que fico formado. Quase nunca há um exame final de aferição dos conhecimentos adquiridos e, por isso, nem sequer há a prova de que a informação comunicada tenha sido compreendida.

Resumindo:
- Formação é muito mais que Informação.
- Formação obriga a validar que certa competência foi adquirida com sucesso. Existe um exame de avaliação. É um processo bidirecional.
- Informação é normalmente unidirecional e não se mede a eficácia de comunicação. Há o emissor, o recetor, o comprovativo de presença e a avaliação da satisfação.

Num próximo workshop ou numa próxima ação de formação que ministrar ou frequentar, seja sobre utilização de software, culinária ou liderança, pergunte-se se é mesmo formação ou... se se trata apenas de uma mera ação de divulgação, esclarecimento ou informação.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Balança Externa a equilibrar. Dependência tecnológica a evitar.


Estamos a navegar já com a cabeça fora de água! A nossa balança externa há muitos anos que não apresentava este bom aspeto positivo, embora tímido!


Em abril de 2012 escrevi neste blog um artigo "Estamos no bom caminho" e pelos dados atuais parece que era verdade.
portugalpodeprosperar.blogspot.pt/2012/04/estamos-no-bom-caminho.html 

As exportações são o principal motor da nossa recuperação económica. Em paralelo com a redução de importações elas são certamente a principal razão deste sucesso.

Parabéns a todas as empresas exportadoras! Continuem a mostrar ao mundo o nosso valor!

A manutenção deste equilíbrio externo e redução da dívida pública interna serão alguns dos próximos desafios.

Reduzir a dívida pública com um orçamento que prevê, logo à partida, um resultado negativo, parece-me obra impossível. Sonho com o dia em que possamos ter um orçamento do estado sem défice! Por outro lado reduzir este valor sem aumentar o desemprego não é uma tarefa fácil e por isso a única saída está na racionalização dos serviços. Precisam-se políticos corajosos e criativos!

As tecnologias de informação e comunicação são um fator importantíssimo para o sucesso desta caminhada, não só para tornar as instituições públicas ainda mais eficientes e centradas no cidadão, como para dar às empresas portuguesas, em particular às que exportam, um maior controle do seu negócio.

No entanto, muitas das empresas nacionais fazem ainda depender as suas operações do licenciamento de software proprietário estrangeiro, dispendioso e muito pouco ágil, tornando-as vulneráveis a concorrentes poderosos com maior agilidade. Dada a crescente dependência tecnológica das empresas, acredito que a sustentabilidade, a médio prazo, da nossa balança externa dependerá muito do nosso endividamento externo tecnológico. Um produtor e distribuidor de azeite ou papel nacional, que assenta todo o seu negócio numa plataforma tecnológica que não domina, está nas mãos do fornecedor dessa plataforma.

Há 30 anos "nacionalizávamos" os bancos, as telecomunicações, água e eletricidade, setores fulcrais para a manutenção da nacionalidade. Agora com o tsunami digital da desmaterialização e da globalização, toda a nossa economia depende quase totalmente da Intel, Microsoft, Oracle, Cisco, Apple, Google e de outros gigantes tecnológicos sem que possamos ter algum controle ou contrapoder. O dinheiro está já todo desmaterializado. Os dados das empresas (e do Estado) e respetivo alojamento, caminham nesse sentido. No caso de uma grave crise ou conflito com as tecnológicas poderemos deixar de ter dinheiro, comunicações, água e energia? E alimentos? E a privacidade? Quem sabe mais sobre Portugal e a economia portuguesa? O Estado, o Banco de Portugal, ou a Google?

Conto fazer um ponto de situação sobre este assunto daqui a algum tempo...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Empresas Nacionais mais Ágeis e mais Competitivas?

De acordo com o estudo recente da IDC, mais de 60% das organizações nacionais considera que as alterações a que o sector de actividade esteve exposto nos últimos anos, tiveram um impacto significativo na actividade da sua organização.

Talvez por isso 91% das empresas nacionais reconheça a Agilidade como "importante". 41% considera este assunto mesmo "muito importante". A Agilidade é considerada um elemento diferenciador por 50% das empresas e, quase todas, são unânimes em concordar que é um factor decisivo para o seu sucesso. 40% afirma mesmo que a criação de vantagens competitivas depende da Agilidade e, as pessoas mais ligadas ao negócio, considera-a até como o principal factor para a Competitividade (ver figura).

No entanto quando se questiona o grau de Agilidade que possuem actualmente, mais de metade afirma estar "a trabalhar para melhorar a sua capacidade de reacção". Talvez uma forma diplomática de dizer que estão presas a qualquer coisa que não as deixa ser tão ágeis quanto gostariam.

Uma das componentes fundamentais das organizações actuais é o seu sistema de informação. E, logicamente, um sistema nervoso mais flexível, facilitará um corpo muito mais ágil. No entanto, neste assunto, a opinião das empresas é que, apenas cerca de 30%, acha que as TI são importantes para melhorar a sua Agilidade. Quando inquiridas as pessoas mais ligadas ao negócio esta percentagem desce levemente para 28%. Digamos que, na opinião dos decisores, 2/3 das razões que facilitam a Agilidade não dependem das TI. Ou porque as TI se têm mostrado pouco ágeis ou porque há outros factores como as pessoas e os processos que têm maior peso.
Imaginando que, quem está mais ligado ao negócio, consegue dispor de soluções de TI mais ágeis, certamente estas últimas percentagens subiriam fortemente.

A geração automática de software e a consequente disponibilização de soluções ágeis de software às empresas e instituições é o core de negócio da empresa portuguesa Quidgest, que tem afirmado e demonstrado, nos últimos 26 anos, em Portugal e um pouco por todo o mundo, a sua metodologia e tecnologia - Genio. Com diversos casos de sucesso, implementados em organizações públicas e empresariais que necessitam de mudanças constantes nos seus processos, uma parceria com a Quidgest será, certamente, uma opção a considerar no aumento de competitividade, eficiência e Agilidade do seu negócio.

Clique aqui para visualizar o Estudo da IDC

domingo, 23 de março de 2014

Portugal Pós Troika - um país a renascer...


Um país moderno com uma cultura secular de amizade com todos os povos do mundo e que trabalha todos os dias para manter a sua economia equilibrada com o seu consumo interno. Um país que exporta produtos e serviços inovadores e diferenciadores, criados pelos seus artesãos, criativos, engenheiros e técnicos de diversas áreas e que atrai investimentos para desenvolver novos serviços complementares de vários pontos do globo. Um país com Universidades e Escolas de Formação de prestígio que formam alunos nas mais modernas e inovadoras disciplinas que geram valor para a sociedade e para a economia global, tanto com fins lucrativos como com fins humanitários e solidários.

Um país com uma relação equilibrada com a terra, os recursos agrícolas, os rios e as linhas de água e os recursos hídricos, o mar e os recursos oceânicos, com o ar e os níveis de dióxido de carbono, com o fogo e os recursos florestais.
Um país com recursos energéticos amigos do ambiente que o liberta por um lado da dependência económica petrolífera e, por outro, respeita a natureza e a sustentabilidade ecológica.
Um país de pessoas civilizadas que se respeitam mutuamente e trabalham em cooperação no sentido de fazer e manter as suas obras com qualidade num processo de melhoria contínua.
Um país que reconhece cada ser humano como valioso, com talento único e o motiva para se ultrapassar a si próprio no seu valor e prol da humanidade a que está intimamente ligado e não apenas por fins de competitividade e fama. Um país de pessoas felizes, afectuosas e orgulhosas da sua nacionalidade.
Um país com sistemas de apoio à saúde e à segurança social fortes e equilibrados. 
Um país com técnicos, investigadores, artístas e  desportistas conhecidos em todo o mundo.
Um país que é um exemplo para todos os povos do mundo na paz, tolerância e hospitalidade, com uma gastronomia e uma indústria turística reconhecidas como das melhores do planeta.

Por tudo isto e muito mais, Portugal pós-Troika pode e deve ser um dos melhores país do mundo para viver, trabalhar ou fazer férias.
Se é isto que tu pensas ou sonhas, amigo concidadão vamos trabalhar concentrando-nos nesse objectivo. Pode ser? O excesso de impostos, a corrupção e a acidez das críticas e dos discursos negativos serão naturalmente dissolvidos pelo movimento criativo e pela força económica e anímica de uma nova sociedade portuguesa.

Julgo que o PS, o PSD, o CDS, o BE, o PCP e todos os outros, estão de acordo com isto..

A Gestão Pública deve focar-se no apoio ao crescimento e internacionalização da nossa economia.

No Q-day 2014 este será um dos temas. Não falte. www.quidgest.pt/qday

Lisboa vista de um Drone

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Escolher a Madeira

Escolher o Algarve

Escolher Portugal